Resumo: | Assinala que o planejamento dos recursos humanos em saúde não pode ser focalizado isoladamente, já que é parte integrante do sistema de atendimento da saúde. Acredita que se deve entender por planejamento o processo que tem por objetivo introduzir modificações no sistema, e que se deve concebê-lo como uma busca racional de mecanismos de administração futura. Logo, o planejamento e a política são inseparáveis; ambos são fases de um mesmo processo. A formulação e a aplicação de uma política de recursos humanos em saúde exige uma visão simultânea de variáveis de interação mútua, que se manifestam num contexto complexo e fortemente influenciado por fatores de natureza diversa. Cabe às universidades desempenhar um papel de destaque na formulação dessa política, para o que se devem transformar em verdadeiros centros de experiência na matéria. Será necessário eliminar dos órgãos educacionais as restrições que obrigam à adoção de padrões docentes prefixados que se baseiam fundamentalmente no ensino e não na aprendizagem. Tal política deve também levar em consideração a filosofia, a estrutura e a administração dos órgãos de ensino, de modo que haja coincidência de objetivos. Deve, além disso, contemplar uma profunda revisão das necessidades que enfrenta o setor da saúde ao se defrontar com problemas cuja solução não pode ser protelada por se tratarem de terminantes necessidades da população. Entre outros conceitos que se deverão levar em conta na aplicação de uma política de recursos humanos em saúde, assinala os seguintes: a comunidade deve estar consciente de seu papel na formação de recursos, a fim de tomar parte ativa em sua orientação; deve-se facilitar a divulgação precoce das características e possibilidades de cada profissão de saúde entre os estudantes secundários; devem-se estabelecer adequadas condições de trabalho para o pessoal; será preciso melhorar a utilização do pessoal de saúde existente; deve-se facilitar a mobilidade vertical e horizontal nas profi...(AU)^ies.
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